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Regulamentação dos LEDs | Tecnologia busca normatização, por Isac Roizenblatt
Revista Lume Arquitetura

Regulamentação dos LEDs | Tecnologia busca normatização, por Isac Roizenblatt

o p i n i ã o L U M E     A R Q U I T E T U R A  112  Regulamentação dos LEDs Por Isac Roizenblatt A  tecnologia  LED,  em  suas  várias versões – chips, fitas, módulos, lâmpadas, ou incorporados a luminárias, e suas apli-cações estão se desenvolvendo em grande velocidade no mercado mundial. Esta fonte de luz vem ganhando espaço no momento em que aumenta a preocupa-ção não apenas com a iluminação eficiente mas também com os aspectos da luz na saúde e bem estar das pessoas. Por esta razão, é preciso estudar, além de normas para  esta  tecnologia,  as  recomendações para uma iluminação biologicamente ativa, ou seja, trabalhar com um novo conceito: o da eficiência biológica. Os LEDs requerem nova terminologia, critérios  de  qualidade  mínima  para  apli-cação, novos parâmetros de especificação de características como, por exemplo, os termos ainda na língua inglesa: “avera-ged LED intensity” e “partial LED flux”. É fundamental conhecer a “temperatura do ponto de junção” para saber a vida útil, fluxo luminoso, depreciação e cor dos LEDs. Uma dedicação especial está sendo dada na regulamen- tação dos LEDs por parte de entidades internacionais como a IEC (International Electrotechnical Commission), que atua em normas para os produtos, e pela CIE (International Commission on Illumination), que trabalha nas recomendações para a apli-cação. Normas da IEC estão sendo traduzidas para o português, e duas Comissões de Estudo têm se dedicado a elaboração de normas nacionais. As primeiras normas – de Terminologia, Lâmpadas  LED  segurança  e  desempenho  e  Dispositivos  de Controle Eletrônico para Módulos com LED segurança e desem-penho, já foram encaminhadas para a Consulta Nacional pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Ainda estão sendo preparadas nor- mas  para  lâmpadas  LED  sem  controle integrado,  módulos  de  LEDs,  interfaces digitais  específicas,  teste  e  predição  de manutenção  do  fluxo  luminoso,  com-patibilidade  de  cor  (“binning”),  bases, conectores para módulos, dentre outras. Há também um grupo de trabalho prepa-rando um texto-base de regulamento para luminárias  públicas  com  LEDs,  aprovei-tando normas nacionais e internacionais, recomendações norte-americanas e espe-cificações locais. Internacionalmente,  há  grupos  de estudo definindo um novo índice de quali- dade de cor das fontes de luz em geral, porque o atual critério não é bom o suficiente para atender a entrada dos LEDs no mercado. O espectro do LED, com cores mais saturadas, pode resultar em diferenças entre o índice atual avaliado de reprodução de cor e a apreciação da qualidade de cor por parte das pessoas. Sendo as fontes de luz a LED eventualmente puntiformes na aplicação, uma avaliação segundo os critérios existentes do grau  de  conforto  pode  dar  margem  à  interpretação  incorreta da condição real e para tanto é necessário voltar a estudar as recomendações. Há, portanto, um enorme campo de trabalho em normas e recomendações a realizar para que se aproveite da melhor forma esta fantástica boa nova que é a tecnologia das fontes de luz com LEDs. Ela oferece tantas características de qualidade que podemos “saborear” sua entrada nos mais variados ambientes. Isac Roizenblatt  é engenheiro, doutor em Arquitetura e Urbanismo e consultor em Iluminação, área em que atua há 40 anos. Tecnologia busca normatização Arquivo Lume Arquiteura