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A evolução dos fios e cabos para garantir a segurança

Publicado: 28 de fevereiro de 2010 Categoria: Artigos Técnicos

Fios e cabos evoluem tecnologicamente para garantir a segurança dos usuários

A maioria de nós ainda era garoto quando passou pela televisão ainda em preto e branco aquela tragédia que assolava a cidade de São Paulo - era o incêndio do prédio ANDRAUS, onde no térreo funcionava uma loja chamada Pirany. Poucos anos depois, outra tragédia, desta vez o Edifício Joelma, também no centro de SP, que causou a morte de inúmeras pessoas. A causa dos incêndios? Um curto circuito em um equipamento, que foi propagado pelos andares, principalmente pelos shafts através de fios e cabos. Além disso, os condutores, que na época ainda eram com a famosa cobertura de pano (na verdade um produto que parecia pano), eram um dos grandes propagadores das chamas e emissores de fumaças tóxicas, fazendo com que inúmeras pessoas desmaiassem intoxicadas e não tivessem tempo de se salvar.

 

 

 

De lá para cá a indústria de fios e cabos passou a se preocupar mais com esta questão, as normas técnicas também passaram a contemplar os requisitos, como tipos de produtos, barreiras corta-fogo, etc. Os cabos foram os que sofreram mais modificações e continuam nesse processo de evolução. Logo na seqüência dos incêndios tiveram suas coberturas modificadas para produtos anti-chama, ou na prática, não propagante de chamas, o que já garantia que estes produtos não seriam os condutores dos incêndios, somente da eletricidade. Este tipo de produto perdurou por anos e com certeza minimizou inúmeros acidentes.

 

 

 

O apelo ecológico fez mais uma vez a evolução dos cabos, na retirada de materiais prejudiciais à saúde, como é o caso do chumbo, e então os cabos agregaram a função de ecologicamente corretos, além de não propagante de chamas, mas ainda faltava algo.

 

 

 

Os cabos, mesmo não propagando a chama, ainda exalavam uma fumaça tóxica que poderia causar problemas em uma rota de fuga e com isso causar desmaios e os acidentes tomarem proporções maiores. Foi aí que a indústria foi buscar mais uma evolução, e lançou os cabos com isolação de material livre de materiais halógenos, ou seja, os gases exalados pelas capas dos condutores não são tóxicos e permitem que em caso de incêndio as pessoas possam se deslocar para áreas seguras sem o risco de desmaio no caminho pela fumaça. Esta tecnologia já esta incorporada na maioria dos condutores para utilização em baixa tensão e principalmente para ser usada em locais de grande afluência de público.

 

 

 

Apesar de toda esta tecnologia, ainda é necessário todo o cuidado com os demais requisitos de uma instalação elétrica, como proteção contra sobrecargas, dimensionamento correto de condutores e outros requisitos que são explícitos nas normas técnicas. Pense a respeito e aja com consciência, a vida é muito importante para ser desperdiçada por causa de uma economia em relação à instalação elétrica.